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O quê? Não ouvi direito! Ah, é! O quê?
Vamos nos separar sem saber o porquê!
Deixarei o máximo do pouco que somamos!
Ficarei com o mínimo do que zeramos!
Trocando em miúdos, pode guardar,
nada do que sobrou do que parecia um lar!
Doei a cama para esquecer nosso amor sob os lençóis,
ficaram apenas as lembranças do que fomos nós!
Eu estava doente e meus sintomas você desprezava,
até que um dia, você sentiu o que tanto me agoniava!
É por isso que existe o ditado popular e ele atesta:
nunca cuspa para cima, pois cairá na sua testa!
A aliança, você pode derreter, pois acabou nossa aliança!
Agora cada um fique na esperança da sua própria dança!
O meu peito dilacerado, curei, sou meu próprio remédio!
"Fisioterapei" meu corpo, sou médico e curei meu tédio!
Foz do Iguaçu, 07/06/2015
Publicado no www.nelmite.blogspot.com em 07/06/2015
Publicado no Recanto das Letras em 07/06/2015
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